Titanic x Religião. Quais os verdadeiros laços que prende esses extremos?
1910. Um folheto publicitário circula pela cidade de Southampton anunciando o maior navio feito pelo homem, denominado Titanic. A idéia, ou melhor, o conforto mental sobre o quesito de tecnologia do Titanic era suficiente para que a população local julgassem o navio como o insubersível. Comportas automáticas que se fechavam na presença de água, era coisa de outro mundo. O problema é que essa confiança foi elevada ao máximo, e estavam tão empolgados com o novo brinquedinho automático que não permitiram a acoplação de mais botes salva-vidas, ainda mais depois do sucesso que foi a viagem inaugural do Olympic.
Os engenheiros e construtores envolvidos na construção do Titanic julgavam que: Era praticamente impossível o naufrágio do Titanic devido ao sistemas de comportas automático à prova d’água, que possibilitava manter o navio em nível no caso de colisão frontal do qual destruísse até o quarto compartimento. Ninugém havia dito que seria completamente impossível afundar o navio, já que essa frase provavelmente originou-se do povo.
O naufrágio do Titanic, segundo vários estudos e pesquisas, rende um leque gigante de fatores, que irei detalhar cada um deles em posts futuros. Mas de modo resumido, foi um grande azar o navio ter raspado o casco no gelo a modo que deixasse o quinto/sexto compartimento estanque aberto. Pelo tamanho do estrago (uma extensão de buracos de 90 metros, aproximado) deu o resultado de um cálculo que Andrews não precisou fazer: O Titanic iria afundar.
O envolvimento da religião e suas crenças
O susto foi grande e por isso a maioria das pessoas acredita que Deus teria castigado o navio. Uma série de fatores leva muita gente crer isso: Céu extremamente estrelado, águas calmas e o capitão ignorando os vários avisos de iceberg na região. Religiosamente falando, seria possivel afirmar que Deus teria alertado, enviando então os avisos de gelo? O excesso de estrelas para deixar tudo pouco mais claro, afim de melhor visualização do mar? As águas calmas afim de evitar movimentos bruscos no controle do navio?
Questão de crença. Para a ciência, basta explicações técnicas, cálculos e perícias para descobrir que foi puro azar. Para religiosos, tudo isso foi apenas um passo a passo da destruição do ícone maquiavélico, e que mesmo assim teve sua bondade apresentada.
É isso.